26/01/2013
Testamos o Xperia ZQ, o elegante smartphone FullHD da Sony
26/01/2013
Fonte:Techtudo.com.br
O Sony Xperia ZQ foi um dos smartphones que mais atraíram olhares de visitantes, executivos e repórteres na última CES. Previsto para chegar ao Brasil até junho, o smartphone é incrível - ou ao menos foi assim que se mostrou durante nossos testes. Em posse de um modelo brasileiro, conferimos de perto a grande aposta da Sony contra o Galaxy S3 e o iPhone 5.
Tela
Assim como seu "irmão" Xperia Z, este modelo ficou famoso por sua grande tela de 5 polegadas em resolução FullHD. E que resolução!
Como todo aparelho que rompe alguma "barreira" em inovação, é difícil mensurar ou comparar a resolução da imagem deste telefone. Ao lado do iPhone ou do Galaxy S3, a qualidade da tela do Xperia ZQ deu um banho em brilho, nitidez, contraste, cor e até fluidez. Tudo é melhor. Em impressão, é algo como esta imagem abaixo.
Design
Apesar da tela ser maior que a do S3, lado a lado eles tem praticamente o mesmo tamanho. A diferença é pouca, apesar do receio de muitos sobre o grande display e o hardware.
No geral, a "pegada" que o Xperia ZQ oferece é firme, sem dar qualquer sensação de que o smartphone deslizará pelas mãos. A tampa traseira não removível e as laterais com entornos metálicos até oferecem segurança para usá-lo com apenas uma das mãos, mas certamente você optará em usar as duas sempre que possível.
Comparando com o seu antecessor Xperia S, a empresa mostrou grande evolução no desenho geral, mas voltou a pecar em alguns aspectos. Um deles é o botão de volume, que ficou menos perceptível ao toque devido as dimensões, mas rentes.
Este, no entanto, nem chega a ser um problema perto da grande tampa traseira: com péssimo encaixe, a tela que encobre a entrada do cartão microSD e do micro SIM precisa ser tirada na unha, deformando o plástico para que, quando abalroado, sai da traseira. Ela fica presa ao aparelho por um pequeno plástico (semelhante ao usado nos conectores do Xperia S), e tentar colocá-la no lugar chega a tirar parte do encanto deste smartphone.
Desempenho
Neste ponto não há o que reclamar. Criticada na geração anterior por usar configurações defasadas, desta vez a Sony conseguirá se manter na vantagem por um tempo com o processador Snapdragon S4 Pro e seu quad-core da nova geração, com desempenhos superiores aos modelos atuais. Isso, quem sabe, manterá a empresa com vantagem nas tabelas de desempenho até a chegada do Galaxy S4 e seu rumorado processador de oito núcleos.
Na reprodução de vídeos em FullHD e no multitarefa, o Xperia ZQ não se fez de difícil em nenhum instante. Não conseguimos testar jogos mais parrudos, mas a navegação toda era boa, sem lags ou demoras na resposta ou na abertura de apps.
Android 4.1
Nas mãos, o Android 4.1 roda com toda a fluidez da sua propaganda. A modificação da Sony é bem-vinda, e como todo novo aparelho, tem um dos visuais mais modernos, limpos e claros do mercado. Modificando detalhes, a empresa manteve a classe e o charme da linha Xperia.
Nos apps, destaque para o nativo Editor de Vídeos, um dos apps padrão do Android que mais fez falta na linha 2012; e os novos atalhos para controle de recursos - como o WiFi e o brilho - no menu de notificações.
Câmera
É possível que o driver da câmera ainda não esteja em sua versão definitiva, mas as fotos não pareceram tão boas no modo Automático. Fizemos um rápido teste comparativo contra um iPhone 5 e um Galaxy S3. Veja:
Áudio
O sistema de som era claro e límpido, com bons graves e um bom volume para se escutar música. Comparado a geração anterior da Sony, é possível afimar que houve melhoras. É possível notar mais detalhes nas músicas e instrumentos bem distribuídos, sem ter aquela resprodução "chapada".
Conclusão
O Xperia ZQ com certeza será um ótimo smartphone para os brasileiros, mas seu preço não pode ser mais caro que o de um iPhone 5. Apesar de, comparado ao smartphone da Apple, ele possuir hardware e telas incomparavelmente melhores, e o sistema ser preferido por muitos outros entusiastas do Google, a presença da Sony no topo do mercado ainda é nova demais para se lançar a um preço incompativelmente alto.