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Produção

07/01/2013

Produção industrial cai 0,6% em novembro

Produção

07/01/2013

Fonte:R7.com

A produção industrial brasileira caiu 0,6% em novembro frente a outubro, puxada pela queda na indústria extrativa e na fabricação de veículos, segundo dados divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta sexta-feira (4).

Na comparação com novembro de 2011, a produção diminuiu 1%. O IBGE ainda revisou a alta da produção em outubro na comparação com setembro para 0,1%, ante expansão de 0,9% divulgada anteriormente.

O índice acumulado nos 11 meses do ano foi de -2,6%, o que mostra queda na produção.
 

Mais da metade dos 27 ramos da indústria tiveram redução da produção, especialmente nas indústrias extrativas (-6,7%) e veículos automotores (-2,8%).

A produção industrial também caiu na metalurgia básica (-3,3%), equipamentos de instrumentação médico-hospitalar, ópticos e outros (-10,7%), material eletrônico, aparelhos e equipamentos de comunicações (-7,0%), produtos de metal (-2,2%), máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-2,9%) e fumo (-8,3%).

Por outro lado, tiveram desempenho positivo as indústrias de bebidas (3,4%), farmacêutica (2,8%), vestuário e acessórios (7,4%) e celulose, papel e produtos de papel (1,8%).

Menos veículos

Segundo a Anfavea, associação que representa as montadoras do país, o setor deve encerrar em queda 2012, o primeiro recuo anual desde 2002.

Na comparação com novembro de 2011, o setor de veículos automotores, com recuo de 7,5%, foi o que exerceu a maior influência negativa para a queda de 1% na produção industrial, pressionado pela queda na fabricação de aproximadamente 71% dos produtos investigados, segundo o IBGE.

Entretanto, outro dado sobre a indústria sugere que o setor industrial brasileiro estava se recuperando no final do ano, embora a um ritmo mais lento. Em dezembro, a pesquisa Índice de Gerentes de Compras do Markit atingiu 51,1, ante 52,2 em novembro, indicando expansão pelo terceiro mês seguido.

A economia brasileira iniciou o quarto trimestre de 2012 acelerando o passo, com avanço de 0,36 por cento no IBC-Br (Índice de Atividade Econômica do Banco Central) em outubro ante setembro. Mas esse resultado ainda não foi suficiente para sustentar as avaliações de que a recuperação era permanente.