09/11/2012
Rondinha quer mais atenção com posto de Turismo e segurança
09/11/2012
A Rondinha, um dos mais antigos bairros de Campo Largo, é o pólo de uma região com aproximadamente 12 mil habitantes, que abrange a Rondinha e os bairros de Jardim Rondinha, São Luiz, Santo Antonio dos Quadras, Sereia, Mariana, Medianeira, Carmela, Emília e Timbotuva. Só na Matriz de São Sebastião, são 700 as famílias cadastradas, cerca de três mil habitantes, que cultivam a tradição italiana e cultuam uma forte ligação com a Igreja católica, que domina o bairro.
Trata-se de uma região razoavelmente bem servida de escolas, creches e pavimentação, que está presente nas ruas principais. Falta, entretanto, rede de esgotos, pavimentação nas transversais, calçamento na maioria das ruas, galerias de águas pluviais e, em alguns dos bairros, até sinal de telefonia celular. Há problemas de Segurança, e falta um posto de Turismo, reivindicado por moradores próximos da BR-277, para as proximidades da Igreja, com banheiros públicos e segurança 24 horas.
O que falta
O bairro é um dos mais tradicionais da cidade e remonta o início da colonização do Município. Formado majoritariamente por famílias de descendência italiana, há ainda os que cultivam videiras e produzem vinho como uma das principais atividades econômicas. Também há as famílias que produzem salames e outras iguarias tradicionais de colônias. Nas margens da BR-277, algumas famílias têm comércio voltado para o turismo, e uma das reivindicações é a construção de um posto de Turismo, na margem direita da pista sentido Ponta Grossa, em frente à Igreja, com sanitários públicos e segurança pública 24 horas. Para um dos moradores da região “é um equipamento público necessário, porque há um ponto de ônibus muito utilizado por pessoas que moram em Campo Largo e pegam o ônibus para o interior, sem a necessidade de ir até a rodoviária em Curitiba”.
A Rondinha oferece boas escolas e creches, e tem, no bairro da Sereia, o mais próximo, posto de Saúde para o qual os moradores pedem melhorias, contratação de médicos e atendimento 24 horas. Há pedidos por obras de saneamento básico: “os políticos prometeram, mas a rede de esgotos não veio”, disse um morador da Estrada da Sereia, “um lugar agradável para viver”, segundo uma das moradoras mais antigas da região.
Jacomo Cequinel, morador e comerciante do bairro, descendente de imigrantes italianos, fala com entusiasmo do bairro, que considera especial, mas enxerga alguns problemas. “Temos sim, muitos problemas, principalmente a falta de atendimento na área da Saúde, pois é difícil marcar consulta, ser atendido no posto”, explica.
Jardim Rondinha
Um bairro relativamente novo, o Jardim Rondinha, construído em área bastante acidentada, não tem rede de esgotos, as ruas principais já receberam pavimentação, mas falta calçamento e pavimentação nas transversais. Tem rua que não dá para trafegar. Recentemente parte da marginal da BR-27 foi alargada e pavimentada, melhorando o acesso ao centro da cidade sem a necessidade de uso da rodovia. Não há grandes reclamações quanto à educação, mas a coleta de lixo, segundo alguns moradores, não é regular. Devido à falta de rede de esgotos, os fundos de vale acabam recebendo resíduos de fossas e nos dias de calor o odor, segundo os moradores, incomoda. Para os moradores, as reivindicações para a nova administração municipal são principalmente nestas áreas, esgoto e pavimentação.