26-08-2011
Edson Luiz de Oliveira participava de uma festa de despedida de um amigo e acabou sendo assassinado com um tiro.
26-08-2011
O auxiliar de produção Edson Luiz de Oliveira (18), que morava em Balsa Nova, foi assassinado a tiros durante a madrugada de Sábado (20) em frente ao Celebrare Bar, localizado no bairro Bigorrilho em Curitiba. Além de Edson, também morreu nesta mesma situação o adolescente Guilherme Henrique dos Santos Silva (16). Outras quatro pessoas ficaram feridas e foram encaminhadas a hospitais da capital do Estado. Quatro suspeitos de ter participação nos crimes se apresentaram à Polícia na Terça-feira (23).
Despedida
Segundo o que foi apurado pela Polícia, o grupo participava da festa de despedida do jogador de futebol Celso Luiz Merlini Berri, que estava indo para o exterior. Quando eles saiam do estabelecimento houve uma confusão e um homem foi até um carro pegou uma pistola nove milímetros e passou a atirar, vindo a matar Edson e Guilherme, que ainda chegou a ser socorrido, mas não resistiu e faleceu no interior de uma ambulância. Celso Luiz, Vanessa de Paula Torrini (18), Tiago Luiz Araujo (18) e um adolescente de 15 anos também foram baleados e hospitalizados. O caso mais grave é de Celso Luiz, que levou um tiro nas costas e corre risco de morte.
No momento da fuga um dos homens, que teria atirado contra os jovens, deixou cair a carteira de identidade a qual foi recolhida por policiais da Delegacia de Homicídios. Testemunhas reconheceram o rapaz pela fotografia que está no documento.
Apresentação
Na tarde de Terça-feira (23), os quatro suspeitos se apresentaram à Polícia e negaram o crime. Entre eles estava o rapaz que deixou cair a identidade no estabelecimento, mas ele não foi reconhecido por uma das testemunhas do crime, que reconheceu apenas dois dos suspeitos.
As delegadas Maritza Haizi e Aline Manzatto acompanham o caso. Em entrevista a delegada Aline Manzatto, disse que agora a polícia vai concentrar as investigações em cima dos dois jovens que foram reconhecidos. "Eles devem saber de alguma coisa, pois quem atirou só atirou contra o grupo adversário deles" comentou. A polícia ainda tem as filmagens para tentar identificar o autor dos disparos.
Mesmo que os suspeitos fossem reconhecidos, não seriam presos neste primeiro momento, já que não há materialidade no crime ou flagrante. A prisão preventiva ou provisória só será pedida se este for o entendimento dos delegados e assim a Justiça decidir. Os nomes dos suspeitos e da testemunha não foram divulgados.