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Bolsa-esporte

05-08-2011

Bolsa-esporte para 250 atletas beneficia um jovem ciclista de Campo Largo

Bolsa-esporte

05-08-2011

O governador Beto Richa assinou nesta Quinta- feira (4), no Memorial de Curitiba, contrato que permitirá a 250 atletas paranaenses receber mensalmente uma bolsa-esporte no valor de R$ 500. A medida faz parte do programa Talento Olímpico e Paraolímpico do Paraná (TOP 2016), criado com o objetivo de promover a preparação e o desenvolvimento de atletas com potencial para disputar as Olimpíadas de 2016 e 2020.
Somente um atleta de Campo Largo, o ciclista Vinicius Lima da Silva, será beneficiado com a Bolsa, nesta primeira fase. As bolsas são patrocinadas pela Copel (200) e Sanepar (50), inicialmente para o período de Agosto a Dezembro de 2011, com indicativo de renovação. O investimento é superior a R$ 625 mil. Os atletas contemplados com as bolsas foram indicados pelas federações de 24 modalidades na categoria olímpica (220 atletas) e de oito modalidades paraolímpicas (30 atletas), levando-se em conta o desempenho individual nas últimas competições.
"O Paraná está ao lado dos atletas. Vamos fazer um governo voltado para a prática e o desenvolvimento do esporte, que é imprescindível para formação física e social dos cidadãos. Queremos garantir que esses jovens atletas tenham oportunidades", disse o governador. Ao lado do vice-governador Flávio Arns, Richa destacou que o Paraná já perdeu muitos talentos do esporte por não ter uma política forte de incentivo.
O secretário de Esporte do Paraná, Evandro Rogério Roman, vê no esporte um elemento promotor da cidadania, do patriotismo, da saúde e do espírito de equipe. Idealizador do projeto, ele destaca a criteriosa seleção dos atletas para receber o benefício. "Eles foram indicados pelas federações e passaram por uma comissão que levou em consideração os índices e potencialidades. Não há indicação política, mas merecimento", afirmou. Os atletas passaram pela análise de nove representantes de entidades esportivas e do governo.
Critérios
São atletas de 11 a 18 anos de idade, com potencial para participar de disputas nacionais e internacionais, com ênfase nas Olimpíadas e Paraolimpíadas de 2016 e/ou 2020.
A responsabilidade das federações não se encerra com a indicação. Elas também precisam fazer o plano de treinamento, com objetivos e metas para o período de recebimento do benefício. Nos relatórios, as federações terão que informar se o planejamento está sendo cumprido, apontar correções quando for o caso e apresentar resultados em competições e eventuais convocações para seleções.
Os atletas também deverão se apresentar acompanhados de seus técnicos para avaliações morfofuncionais realizadas pela Secretaria Especial de Esporte/Paraná Esporte. Os treinadores, que podem ser de um clube, associação, prefeitura ou de uma instituição de ensino, devem ter vínculo com a federação da modalidade.
O benefício poderá ser suspenso se o atleta deixar de cumprir os requisitos exigidos para a concessão da bolsa.
"Esses atletas passarão por testes laboratoriais, morfológicos, de aptidão física por digitais e até pela íris do olho, para saber realmente quais são suas reais condições fisiológicas para alcançar nível olímpico", reforçou Evandro Roman.