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Saúde

Três grandes campanhas de vacinação contra diversas doenças que podem levar a óbito

Nesta sexta-feira (09) a chefe do Programa de Imunização da Sesa, Vera Rita da Maia, virá até Campo Largo para divulgar as três campanhas de vacinação promovidas pelo Governo do Paraná.
Três grandes campanhas de vacinação contra  diversas doenças que podem levar a óbito
A Secretaria de Saúde do Estado do Paraná está trabalhando em três grandes campanhas de vacinação e na conscientização da população sobre a necessidade das mesmas para prevenir grandes surtos de doenças graves. Em um momento em que toda a sociedade espera pela vacina conta a Covid-19, é importante se ater que está há disposição de todos, de maneira gratuita, vacinas capazes de prevenir doenças que podem deixar sequelas graves e levar a óbito.

Nesta sexta-feira (09) a chefe do Programa de Imunização da Sesa, Vera Rita da Maia, virá até Campo Largo, na Secretaria de Saúde do Município para enfatizar as campanhas de vacinação contra a Poliomielite e de Multivacinação que seguem em todo Paraná até o dia 30 de outubro, dirigidas às crianças e adolescentes. A terceira grande campanha que acontece em todo o estado é para a imunização contra o Sarampo.

A Folha de Campo Largo conversou com Vera Rita, que explicou que as campanhas são destinadas para três públicos: as crianças de 12 meses a menores de 05 anos contra a poliomielite, a campanha de Multivacinação, que oferta 14 tipos de vacinas para crianças e adolescentes e a campanha de vacinação contra o sarampo, que visa imunizar quatro milhões de pessoas com idade entre 20 e 49 anos.

“Na campanha de Multivacinação a estratégia consiste em oportunizar um único momento para que as famílias possam estar imunizadas; temos vacinas contra o sarampo, meningite, rubéola, caxumba, difteria, tétano, pneumonia e diarreia, entre outras; são doenças graves que provocam mortes de crianças e que podem ser evitadas; as vacinas estão disponíveis nestas campanhas. Já a nossa intenção na imunização específica contra o sarampo é atingir o público que está nas ruas, o trabalhador que circula e garantir que ele fique saudável”, informou a chefe do programa de imunização paranaense.

Após 20 anos sem registro de sarampo, em agosto do ano passado o Paraná começou a vivenciar um surto da doença, que durou até metade de setembro deste ano. “A queda da cobertura vacinal se deve a vários fatores, entre eles está o isolamento social, quando as pessoas ficam mais em casa – mas ainda assim precisam manter o calendário vacinal em dia -, as fake news, a ausência das doenças e a falsa sensação de segurança. O que precisamos ter em mente é que somente a vacinação é capaz de formar essa barreira protetora contra doenças tão letais quanto essas. Precisamos do apoio da população nesta causa”, enfatiza.