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Saúde

Surto de gripe A (H1N1) na escola João XXIII

Os casos suspeitos de contaminação com o vírus A (H1N1), não causaram a suspensão das aulas na Escola João XXIII

Surto de gripe A (H1N1) na escola João XXIII

     Seis casos suspeitos de gripe A (H1N1), na Escola Estadual João XXIII, na Rondinha, assustou pais, alunos e professores. A escola funciona em regime de dualidade administrativa, a estadual funciona pela manhã e, no mesmo prédio funciona, à tarde, a escola municipal Pio XII. Em uma mesma sala de aula, alunos da manhã e da tarde foram infectados pelo vírus da gripe, possivelmente a gripe suína. A suspeita é de que a contaminação tenha acontecido pela carteira, de uso comum.
     Segundo informações de um pai de aluno, um aluno desta sala teria sido internado em um hospital da cidade, nesta terça-feira (15), porque teve o seu quadro de saúde agravado. O caso está sendo tratado no hospital como suspeito de gripe A (H1N1). Sabe-se que foi realizada uma reunião, na escola, envolvendo o núcleo Estadual e a Secretaria Municipal de Educação. Optou-se pela não suspensão das aulas, e pelo afastamento e acompanhamento das crianças suspeitas de contaminação.
Suspeita
     A Reportagem da Folha entrou em contato com a Secretaria de Estado da Educação (Núcleo Regional), que confirmou a ocorrência dos seis casos suspeitos de gripe A (H1N1), entre alunos da manhã (estadual) da João XXIII.  Três crianças, da mesma sala, do período da tarde (escola municipal),  teriam apresentado sintomas de contaminação com o vírus da gripe. Na reunião realizada na escola, a suspensão das aulas foi proposta, por sete dias, para as crianças maiores de 12 anos (da escola estadual) e por 14 dias para as menores de 12, ou seja, as crianças da escola municipal, mas a decisão final foi pela não suspensão das aulas.
     Há informações não confirmadas, de pelo menos um caso suspeito de gripe A (H1N1), em outra escola estadual. Um detalhe importante, após a redução dos índices de proliferação do vírus, verificada na maioria das escolas estaduais, foi a falta de álcool-gel, e na oferta de sabão líquido, para a higienização das mãos de alunos e professores. Há escolas que não oferecem mais o álcool-gel e o sabão é de pedra.  Uma professora em contato com a Reportagem da Folha, chamou a atenção para a necessidade de reforço e rigidez nas medidas preventivas, porque o surto de gripe A (H1N1), arrefeceu, mas não acabou.