Sexta-feira às 19 de Abril de 2024 às 07:36:54
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Política

Juiz determina suspensão dos direitos políticos e multa ao Giovani Marcon o qual recorre

Desta vez, o vereador Giovani Marcon foi condenado pelo juiz Eduardo Novacki a ter sus­penso o direito político, como também a pagar multa por improbidade administrativa. Giova­ni mantém a posição de que ir

Juiz determina suspensão dos direitos políticos e multa ao Giovani Marcon o qual recorre

O juiz Eduardo Novacki, da Vara Cível de Cam­po Largo, assim como o juiz Marcos Antonio da Cunha Araujo (até então da Vara Criminal de Campo Largo) considerou ato de improbidade administrativa a atuação do vereador Giovani José Marcon enquanto diretor do Cen­tro Médico, pelo pagamento irre­gular de plantões.

Ele determina a suspensão dos direitos políticos pelo prazo de cinco anos, a proibição de con­tratar com o Poder Público (União, Estados, DF e Municípios) ou re­ceber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou in­diretamente, ainda que por inter­médio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo pra­zo de três anos e, ainda, a perda do cargo público. Também con­dena Giovani ao pagamento de R$ 6.615,00, bem como ao pa­gamento de multa civil, no valor de R$ 23.940,00, totalizando R$ 30.555,00 - valor este que deve­rá ser corrigido monetariamente pelo INPC desde a época dos fa­tos e acrescido de juros de mora, de 1% ao mês, desde a citação.

A ação civil pública por ato de improbidade administrativa, movi­da pelo Ministério Público do Pa­raná, se justificou, segundo o juiz Eduardo, por Giovani permitir que o médico Marcelo Machado Lan­ger realizasse plantões de manei­ra simultânea no Centro Médico Municipal e também no Serviço de Atendimento Móvel de Urgência – Samu. A inicial aponta que Giova­ni desviou e Marcelo apropriou-se de dinheiro público em proveito alheio e próprio. Mas Marcelo re­alizou acordo judicial.

Apesar de se tratar do mesmo fato, Giovani responde na esfera civil e criminal. Na Vara Criminal, o vereador foi condenado a qua­tro anos, cinco meses e dez dias de prisão, além de pagamento de multa. O mesmo recorreu da de­cisão.

Posição do Giovani

A Folha entrou em contato com Giovani, que novamente re­afirmou que “este processo é da época em que eu trabalhava no Centro Médico e lá era responsá­vel por inúmeras pessoas, assim acabei sendo vinculado e respon­sabilizado por atos de terceiros. Mas informo que não realizei os atos que estão me imputando, da mesma forma que não compactuo com qualquer ato ilegal. Por fim, esclareço que estou inconforma­do e tomando as devidas provi­dências para recorrer e reverter a situação. Assim, a justiça será fei­ta”.