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Política

Candidatos locais reúnem-se para conversa com diretoria da Acicla

Candidatos à Alep, Câmara dos Deputados e ao Senado foram recebidos na Acicla e puderam expor suas propostas.

Candidatos locais reúnem-se para conversa com diretoria da Acicla

A reunião mensal da diretoria da Acicla na manhã da última quinta-feira (27) foi marcada pela presença de candidatos locais para as próximas eleições. Cada um teve a oportunidade de fazer uma apresentação por cinco minutos e depois tiveram um momento para uma conversa informal com os empresários.

O presidente da Associação, Juliano Toppel, destacou que há muitas empresas querendo vir para o Brasil e Cam­po Largo, mas estão esperando a definição das eleições para presidente, por isso mostrou a importância do voto e pediu que todos analisem bem antes de decidir. “Temos que começar a mudança no Congresso, com pessoas que de­fendam ideologia do bem e não benefício próprio, mas que pensem no crescimento do país, estados e municípios. Prin­cipalmente o voto no deputado federal e no senador, que define o trabalho do país. Precisamos criar uma situação para buscar atrativos de investimentos para o país”, detalha.

Marcelo Weber, ex-presidente da Acicla, enfatizou que a campanha Voto Campo Largo foi iniciada na Acicla e am­pliada, sendo muito discutida na sociedade. “Não podemos perder a representatividade e ainda temos que aumentar”, frisou, argumentando sobre a importância da campanha. Para ele, precisa existir um esforço de todos, participar das discussões políticas com foco no voto local e participar ati­vamente da sociedade. Ainda aproveitou para parabenizar os candidatos pelo desafio de participar das eleições.

Candidatos

Seis candidatos participaram da reunião, os demais jus­tificaram a ausência. O candidato a deputado estadual Pau­lo Rodrigues disse que quer mudar Campo Largo através das leis, principalmente em relação ao Meio Ambiente, e que a cidade precisa de representatividade. Detalhou que desde 1988 não há mudanças nas leis ambientais, mas nes­te período as cidades cresceram e isso precisa ser revisto. Sobre as APAs, disse que Campo Largo fica muito prejudi­cada. Para ele, também é preciso mudar a relação de co­brança com a Sanepar para trazer mais recursos para a cidade, mais investimento em pesquisas e nos cidadãos. Ainda comenta que abriu mão do fundo eleitoral.

O contador e também vereador Toninho Ferreira lem­brou que já foi diretor financeiro da Acicla. Falou que quer ser deputado federal porque é o que mais se adequa à área em que atua. Afirma que precisa reformar a Câmara Federal com novos políticos e é preciso aproveitar a chance no dia 07 de outubro. “Para quem quer melhorias, precisa de mu­dança. Um deputado federal pode trazer recursos maiores para a cidade, tem maior contato com empresas para inves­tirem”, disse.

Fabiano Andressa iniciou mostrando a importância do município unir forças para eleger um candidato local e se colocou como um candidato que pensa na cidade. Na dispu­ta como deputado federal, disse estar aliado ao candidato a governo do Estado Ratinho Jr. porque estão alinhados com o mesmo pensamento de um projeto novo, de renovar a po­lítica. “Precisa mudança no pensamento político, na forma de fazer política”, enfatizou, detalhando que está há mais de 20 anos inserido na sociedade, com trabalhos não apenas na época política.

Edson Basso, candidato a deputado federal, explicou que aceitou o convite do João Arruda para participar des­tas eleições, após Arruda ter decidido concorrer ao governo do Estado com a desistência do Osmar Dias. Quer traba­lhar para conseguir impostos mais justos, juros mais bai­xos e mais empregos, como também disse ser importante participar das comissões e representar bem a cidade. “A ci­dade tem uma grande chance de ter um deputado federal”, afirmou.

O único candidato ao Senado por Campo Largo é o Luiz Adão, que se apresentou na Acicla como professor, advoga­do, empresário e que também trabalha no terceiro setor. “A luta é insana e desleal, vivemos num país com uma demo­cracia falsa, com uma oligarquia monárquica. A reforma tem que começar para acabar com a corrupção, que está endê­mica”, declarou. Afirmou também que não vai desistir dessa luta contra os grandes políticos e para conquistar seu espa­ço. Sua bandeira é o combate à corrupção, tarifas abusivas de pedágio e parlamentarismo.

Alexandre Guimarães lembrou que por 24 anos a cida­de não teve representante a nível estadual e com isso deixa de participar de discussões importantes no governo do Es­tado. “Precisa gerar riqueza para conseguir desenvolvimen­to social, melhoria da qualidade de vida da população. Há quatro anos a cidade restabeleceu esta voz”, afirmou, citan­do que sua eleição foi uma vitória para a cidade. Explanou na reunião que viabilizou recursos em Saúde, Educação (19 escolas), R$ 13 milhões em equipamentos rodoviários, segurança entre outros. Destacou a participação no âmbi­to econômico, de conseguir concretizar o parque industrial com a desafetação da bacia do Itaqui. Concluiu afirmando que quer transformar a cidade em um polo de desenvolvi­mento para geração de emprego e renda.