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Opinião

O retorno às aulas mais esperado dos últimos tempos

Quando o retorno das aulas é anunciado, ainda que com muitos protocolos para garantir a segurança de alunos e profissionais da Educação, percebemos que se trata de um início de retomada da rotina a qual está

O retorno às aulas mais esperado dos últimos tempos

Quando o retorno das aulas é anunciado, ainda que com muitos protocolos para garantir a segurança de alunos e profissionais da Educação, percebemos que se trata de um início de retomada da rotina a qual estávamos acostumados. Ainda não é momento para se aglomerar, ir para festas ou para sair pelas ruas sem usar a máscara, porém cada avanço deve ser comemorado como um passo a mais em direção à liberdade e vidas sendo preservadas com o controle da Covid-19.

Foi um ano e quatro meses de espera e muito trabalho executado pelas famílias em conjunto com a escola, que permitiram com que os estudantes, de todos os níveis, aprendessem os conteúdos de maneira alternativa. Esse esforço deve ser reconhecido, pois não foram meses fáceis para ninguém, porém, havemos de concordar que nada substitui a escola, no modelo presencial.

Uma pesquisa feita pela Fundação Getulio Vargas (FGV) mostrou que o impacto da pandemia pode gerar um retrocesso de até quatro anos em níveis de aprendizagem dos estudantes brasileiros. Ainda levou em consideração o impacto maior entre alunos com pais que não concluíram o Ensino Fundamental, sendo um desafio maior ainda na hora de realizar as atividades.

Não faltam pesquisas falando sobre os níveis altos da ansiedade, depressão e outros transtornos psicológicos em crianças e adolescentes causados pelo período de isolamento social e falta de interação. Ainda em janeiro deste ano, a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) saiu em defesa do retorno às aulas, reforçando medidas de estruturação para os ambientes que receberão os estudantes e também sobre como a escola é também um espaço de promoção de saúde e informação.

Saber que a cidade está com mais de 54% da população imunizada também faz com que muitos pais se sintam seguros também quanto ao retorno escolar. Professores, profissionais e famílias imunizadas diminuem casos graves da doença. As escolas montaram um grande protocolo de segurança para este retorno, que inclui equipamentos de segurança, nós como famílias devemos fazer a nossa parte. Orientação clara para os estudantes, de maneira mais lúdica para os menores, faz com que eles criem ciência da necessidade de cuidar da própria saúde desde cedo, o que é crucial independente de pandemia existir ou não.

Aos poucos, esperamos que com números mais baixos de casos ativos da doença e mais pessoas ainda vacinadas, agora quase concluindo a faixa etária dos 40 anos para a primeira dose em Campo Largo, mais famílias se sintam seguras para conseguirem enviar seus filhos para a escola novamente.