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Opinião

Filhos de ex e atual presidente estão na mira

Filhos de ex e atual presidente estão na mira

*Publicado no impresso do dia 25.01

 Agora em evidência, Flavio Bolsonaro terá que se ex­plicar sobre a origem de quase R$ 100 mil em depósitos de R$ 2 mil cada e mais recentemente sobre o lucro de mais de 200% que teve na venda de dois apartamentos no Rio de Janeiro. A notícia colocou em xeque o presi­dente Jair Bolsonaro, que anunciou publicamente que se o filho fez algo de errado, deverá pagar por isso, porque não será aceito. Algo difícil para um pai admitir, algo justo e correto na posição de um presidente diante do seu país, ainda mais com uma proposta de mudança.

Não tivemos uma posição assim em relação a um dos filhos do Lula, envolvido em diversas investigações com milhões de reais que surgiram bondosamente de empresas. A Polícia Federal apontou que Luís Cláudio Lula da Silva teve seu patrimônio superior ao declarado à Receita Federal, entre 2011 e 2013. Gastos absurdos de 300 mil reais em cartão de crédito foram investigados. Recentemente, o ex-ministro Antonio Palocci afirmou que o ex-presidente Lula favoreceu montadoras em troca de propina para esse filho, um valor entre 2 a 3 milhões de reais. Alguns processos foram arquivados, como em 2004 quando o Lulinha teria recebido R$ 5 milhões da ope­radora de telefonia Telemar, concessionária pública que tempo depois se tornou Oi. Sem falar em pagamentos de alto valor em palestras como pouco se vê.

A mídia de oposição tem se deliciado em dedicar suas equipes na investigação do suposto envolvimento de Flavio Bolsonaro com algo que ainda não se sabe o que. Mas poderiam ter a mesma sede em esclarecer es­ses supostos envolvimentos do Lulinha que em poucos anos tem um patrimônio de fazer inveja. Para o vice-pre­sidente Hamilton Mourão, o problema do Flávio é o seu sobrenome e por isso a perseguição, já que há outros 25 na Assembleia Legislativa sendo investigados, mas que não recebem este holofote todo.

Como cidadãos, realmente queremos mudança e um País livre de corrupção. Que se comprovado, que a jus­tiça seja feita. Que os brasileiros briguem por justiça, e não por direita ou esquerda. Que não achem argumentos para defender o que está errado por preferir um ou outro candidato. Queremos um Brasil melhor e vamos dar opor­tunidade de pessoas fazerem isso acontecer, porque é a única forma. Está se dando um voto de confiança ao Bol­sonaro e que assim seja! Caso não contentar conforme promessas de campanha, em quatro anos teremos uma nova oportunidade de continuar tentando. E isso deve­mos acompanhar a nível federal, estadual e municipal. E também dentro das nossas casas, que é de onde inicia­mos a mudança de um mundo melhor.