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Opinião

Como a segurança nas fronteiras impacta a vida do cidadão

Embora Campo Largo esteja a mais de 600 km de distância de Foz do Iguaçu, a segurança na principal fronteira com o país impacta diretamente na segurança das cidades

Como a segurança nas fronteiras impacta a vida do cidadão

Embora Campo Largo esteja a mais de 600 km de distância de Foz do Iguaçu, a segurança na principal fronteira com o país impacta diretamente na segurança das cidades. Por lá, entram de forma ilegal drogas, armas e produtos que podem ser prejudiciais aos consumidores, já que não obedecem aos padrões e normas de segurança adotados. Alguns desses produtos ou mercadorias ilegais podem chegar a Campo Largo, ou até mesmo passar por aqui, em direção ao porto de Paranaguá ou às inúmeras rotas. São frequentes as notícias que publicamos sobre apreensões, principalmente de grande quantidade de droga vinda do interior do Estado.

As últimas semanas têm sido de debate e início de operações intensas para a proteção das fronteiras. O Ministro da Justiça e da Segurança Pública, Sérgio Moro, tem vindo com frequência ao Paraná. Nesta quinta-feira (07), foi anunciado o acordo que permite agentes brasileiros de segurança a continuarem perseguições policiais em territórios vizinhos, entre os países pertencentes ao Mercosul. Isso fará com que os criminosos possam ser capturados mesmo em territórios não pertencentes ao Brasil.

Também foi anunciado o Centro Integrado de Operações de Fronteira, uma proposta baseada em modelo norte-americano que surgiu após os atentados de 11 de setembro de 2001. Por meio dela, será possível combater o crime com operações policiais para prevenção e também repressão ao crime organizado. Usarão a tecnologia em favor dos cidadãos para garantir um bom aporte no combate ao crime, aumentando assim a segurança das cidades e, consequentemente, do país também.

Campo Largo também tem se modernizado, com a criação do Ciosp, uma ideia antiga que somente agora está se concretizando. Até mesmo gerou repercussão a instalação de câmera na Pigatto, mas já é o início deste projeto, que tem como objetivo criar uma muralha digital, com união das forças policiais no combate ao crime.

Uma coisa é certa, será impossível exterminar o crime, sempre haverá pessoas predispostas a se arriscar e, de um ponto de vista, disperdiçar sua vida em favor do crime, nas diversas facetas que ele tenha. Entretanto, a sua diminuição já é um fato, que pode ser sentido mesmo em nossa cidade. Nos últimos meses há casos de violência grave, mas são poucos, se considerar índices dos anos anteriores. Isso se deve também ao investimento maior neste setor. Ainda há muito para melhorar, seja na Educação, promovendo uma formação integral, geração de empregos, promoção de Saúde, Infraestrutura, mas esse é o primeiro passo para alcançar um país melhor.