Teve início a fase de diagnóstico do município, que deve durar de quatro a cinco meses, para levantar os potenciais da cidade e buscar planejar o desenvolvimento dos eixos econômicos.
O Comude deu início aos trabalhos para criação do Plano de Desenvolvimento Econômico. A reunião, realizada na sexta-feira (30) no gabinete da Prefeitura, reuniu integrantes do Comude, de organizações interessadas, o advogado Victor Hugo e representantes da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico.
A Prefeitura Municipal cedeu um colaborador para ficar focado neste projeto, de iniciativa do Comude – Conselho Municipal de Desenvolvimento Econômico. As entidades envolvidas contrataram o advogado Victor Hugo Baluta para dar consultoria, pois é especialista nisso e já elaborou o Campo Largo 2030, o qual será utilizado como base.
Agora teve início a fase de diagnóstico do município, que deve durar de quatro a cinco meses, para levantar os potenciais da cidade e buscar planejar o desenvolvimento dos eixos econômicos. Também estão sendo usados como base planos que já foram elaborados pela Fiep, por Maringá e outros. O Plano sempre foi o sonho dos integrantes do Comude, mas até então sem apoio do Poder Público.
O secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, Edson Basso, destacou que já ter o Campo Largo 2030 – criado há seis anos - é um grande passo e com esse Plano poderá ser estudado o quanto devemos crescer e de que maneira, em que área. “Todo este questionamento é importante para a cidade.”
Henrique Segedi, diretor geral da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, explicou que a economia depende muito da segurança e o Plano busca isso, gerar segurança para o empreendedor poder investir. Afirmou que a Secretaria já tem focado na revisão do Plano Diretor, amplamente discutido pela sociedade organizada, e estão estudando um novo eixo de política fiscal para o município. “Queremos dar preferência para quem é da cidade no regime licitatório”, comentou. Destacou que o Plano de Desenvolvimento Econômico deve ser bem feito, pois vai atingir toda a população de Campo Largo e precisa do empenho e proatividade de todos.
Baluta explicou a todos durante a reunião que já estão sendo levantados aspectos gerais, educacional, social, de consumo da população, infraestrutura e aspectos econômicos de Campo Largo. Também está sendo verificada a quantidade de empresas, de empregos, evolução das contratações nos últimos cinco anos e importância no Estado das atividades aqui desenvolvidas. Vão analisar não só a vinda das empresas, mas porque elas saem ou não se instalam. Vão identificar os setores e problemas prioritários do município.
Deverão ser realizados seminários para apresentação e validação dos dados envolvendo instituições de ensino, empresários e entidades relacionadas com o eixo de discussão. Com isso será criado um plano estratégico – com o Campo Largo 2030 já foram criados alguns modelos. Precisarão criar um comitê executivo para ser o gestor do Plano, como também uma secretaria executiva e funções bem determinadas para que o plano seja realmente desenvolvido.
O presidente do Sindimovec, Adriano Carlesso, presente na reunião, parabenizou pelo fato do Plano envolver também os trabalhadores e enfatizou que há cinco anos não há um Conselho Municipal do Trabalho. Para ele, é importante a utilização de mão-de-obra e estimular a aprendizagem com Menor Aprendiz, por exemplo. “Precisa reativar este conselho. Também poderia se fazer parceria com as escolas e desenvolver um trabalho bom para o desenvolvimento de mão-de-obra. Acredito que seja o grande empurrão para que este projeto aconteça e será um ótimo cartão de visita até para trazer novas empresas para a cidade. Essa estruturação das relações de trabalho é fundamental.”