Foram muitas manifestações de tristeza pela morte da Dr. Marissol Bassil (55) nesta quarta-feira (24), vítima da Covid-19. A pediatra curitibana era conhecida pela sua dedicação no trabalho por muitos anos em Campo Largo.
Foram muitas manifestações de tristeza pela morte da Dra. Marissol Bassil (55) nesta quarta-feira (24), vítima da Covid-19. A pediatra curitibana era conhecida pela sua dedicação no trabalho por muitos anos em Campo Largo, onde foi diretora-geral e técnica do Hospital Infantil Waldemar Monastier e atualmente estava à frente do serviço de Pediatria no Hospital do Rocio. Por mais de 25 anos foi médica do Hospital Pequeno Príncipe.
A notícia no Facebook da Folha alcançou mais de 80 mil pessoas, com mais de 1.800 curtidas, 354 comentários e 377 compartilhamentos. Nas mensagens, apoio aos familiares neste momento de dor, mas principalmente a declaração de diversas pessoas que tiveram a oportunidade de conhecê-la e sentir o amor que ela tinha pelo trabalho. Declararam que Dra. Marissol era “uma pessoa que exerceu sua profissão com muito amor e excelência”, que era “uma pessoa incrível, amorosa, honesta e uma ótima profissional”. Leitores do jornal também agradeceram pelos cuidados com seus filhos.
Dra. Marissol estava internada para tratamento da doença desde o dia 31 de agosto. Foi a primeira médica do Hospital do Rocio a falecer pelo novo Coronavírus. A capelã do Hospital do Rocio, Érika Checan, contou que teve momentos com ela para, além do atendimento médico que estava recebendo, ter também um cuidado para que diminuísse a ansiedade dela. Érika contou que colocou canções com objetivo de que com a música experimentasse um conforto e paz. Comenta que vai guardar a lembrança de quando a Dra. Marissol estava sendo cuidada pelas profissionais da Enfermagem, que mesmo ela desacordada passavam hidratante no corpo dela. Diz que era um ato de muito carinho com a médica. Lembra que na hora improvisaram uma música e foi um momento muito bonito. “Foi maravilhoso, vi dignidade”, relata. Foram várias experiências de oração e a certeza de que ela foi cuidada com aquele sorriso no olhar, “havia muito amor ali”.
O pai da pediatra, Mauricio, continua internado na mesma UTI em que ela estava, no Hospital do Rocio. Dra. Marissol foi sepultada no Crematório Vaticano em Curitiba na tarde de quinta-feira, com despedida restrita apenas aos familiares. O Conselho Regional de Medicina do Paraná e a Sociedade Paranaense de Pediatria também divulgaram nota de pesar pela morte dela. Sem dúvida, será sempre lembrada pelo seu lado humano, pela excelência e dedicação na profissão, como também amor e carinho com que tratava as pessoas.