A Calopsita fugiu de casa e apareceu na residência de Wilson
Uma bela Calopsita ou caturra, ave cujo nome científico é “Nymphicus hollandicus”, apareceu na residência de Wilson Batochio, na Rua José Antonio Puppi, proximidades da Panificadora Pigatto, na última terça-feira (15). O animal, que pertence à ordem dos “Psitaciformes” e à família “Psittacidae”, não é nativo do Brasil. Natural da Austrália, a espécie foi descrita pela primeira vez em 1792.
Trata-se de uma ave de estimação de uma família da região. Como pode voar longas distâncias, pensava-se que poderia ter vindo de outra cidade. Após o anúncio do aparecimento ter sido divulgado pela Rádio Onda Livre, na manhã desta quinta-feira, a dona da ave, Marcia Rodrigues Druziki, apareceu.
A Calopsita é uma ave dócil que pode ser criada como animal de estimação. A plumagem pode ser de várias cores, variando do amarelo ao branco, cinza, etc. Normalmente apresenta em cada face uma pinta laranja que protege os ouvidos da ave. No macho adulto a face é amarela com a pinta laranja, na fêmea a face é cinzenta com infiltrações de amarelo e a pinta laranja não se destaca tanto.
A crista no topo da cabeça, uma característica da ave, também varia de cores. O comprimento médio é de 30 cm. É uma ave muito barulhenta, que pode emitir gritos durante horas, mas podem assobiar e algumas chegam até a falar. Os machos têm a capacidade de falar e as fêmeas apenas assobiam.
A Calopsita de Marcia tem dois anos, é uma fêmea, chamada de “Maná”. Ela fugiu de casa na terça-feira, mesmo dia em que apareceu na casa de Wilson Batochio. Nesta quinta-feira a ave retornou para a família Druziki.